Em um julgamento considerado histórico, no dia 29 de maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou as pesquisas com células-tronco embrionárias no país. O Supremo julgou constitucional o artigo 5º da Lei de Biossegurança que permite a utilização desse tipo de pesquisa das células fertilizadas in vitro e descartadas. A decisão rejeitou, portanto, a ação feita, em 2005, pelo então procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, que considerava a existência de vida humana nos embriões.
Cadeirantes comemoram em Brasília resultado do julgamento sobre células-tronco
Muitos pacientes, vítimas de doenças para as quais não há esperança de cura através dos tratamentos tradicionais, comemoram o resultado do julgamento. Mas, na prática, qual o verdadeiro impacto da decisão para esses casos? Pesquisadores são mais cautelosos e alertam que as pesquisas com células-tronco embrionárias estão apenas começando: não há, ainda, nenhuma previsão de aplicação em seres humanos.Se as pesquisas com células-tronco têm, ainda, um longo caminho a ser trilhado, as que utilizam células-tronco adultas (retiradas dos próprios pacientes) já estão avançadas e resolvendo problemas causados por patologias, quando cirurgias e tratamentos conservadores tradicionais não são eficazes. É o caso das doenças ortopédicas de alta complexidade.
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