segunda-feira, 23 de junho de 2008

Você é o que você come

Rafaela Teles

Nada de cremes, cirurgias ou tratamentos exóticos. A fonte de rejuvenescimento pode estar em uma boa alimentação. Isso mesmo. Algumas frutas, legumes e verduras fortalecem as células do organismo e prolongam a juventude. “Determinados alimentos naturais, com o tomate e o kiwi, por exemplo, são dotados de uma substância chamada licopeno, que atua como um antioxidante e impede o desgaste celular” explica a médica Ana Paula Pacheco.

Mas a natureza oferece outras vantagens contra o envelhecimento. A doutora Ana Paula afirma que os recursos são muitos. “É possível ter uma pele muito bem tratada e livre das acnes consumindo alimentos que contenham betacaroteno, que também dificulta o surgimento das rugas”. De acordo com a médica, a substância pode ser encontrada em alimentos como espinafre, brócolis, agrião, rúcula, mamão, beterraba e batata-doce.

A professora Marilene Cristina Rocha, 47 anos é uma das que preferem os recursos naturais para se manter jovem. “Tudo o que a gente fizer para melhorar nossa saúde e nossa estética só vale a pena se for com saúde. Tenho pavor de doenças como osteoporose e sempre procuro saber com meu médico que tipos de alimentos podem auxiliar no combate a elas” conta. Para quem tem o mesmo receio que Marilene, o médico Luiz Eduardo Correia recomenda: “Os grandes aliados contra doenças dos ossos são, além do leite, a soja, o feijão branco, aveia, couve e rabanete, que também possuem cálcio”. O doutor Luiz também alerta: “É preciso sempre consultar um nutricionista, ou um médico que indique a melhor dieta e em que quantidade estes alimentos devem ser ingeridos”.

sábado, 21 de junho de 2008

Massageando as emoções

Anne Rocha


Carregar bolsas e mochilas pesadas, fazer movimentos repetitivos e passar horas em frente ao computador são alguns exemplos de atitudes que maltratam o corpo. Cedo ou tarde, males como torcicolo, ciatalgia (dor na região do nervo ciático), cevralgia (dor na região cervical), cifose postural (deformação da coluna vertebral), hérnia de disco na região lombar e, principalmente, aquela incômoda dor nas costas tendem a aparecer. Uma das novidades para manter a estrutura física em ordem é a mexcoterapia, técnica que considera o paciente como um todo: corpo, mente e espírito e que considera a doença como resultado de uma dor emocional não resolvida. Os exercícios se aplicam às mais variadas patologias e estão focados na pssicossomática, ou seja, no estudo das relações entre as emoções e os problemas físicos.

O método foi criado pela massoterapeuta paranaense Sheily Moreira a partir de queixas individuais de dezenas de pacientes durante as sessões de massoterapia, aplicadas durante seus 25 anos de carreira. A experiência está registrada em um livro no qual Sheily propõe "o auto-conhecimento como a válvula de escape para a prevenção, tratamento e cura de doenças". O livro também mostra casos em que a prática foi usada com sucesso, como em traumatismos (luxações e fraturas), reabilitação de atletas e pacientes acometidos por Acidente Vascular Cerebral.

A mexcoterapia comporta um conjunto de exercícios e massagens específicos para a coluna - viga mestra do corpo humano -, ossos e articulações. Porém, antes de iniciar o tratamento, o profissional deve fazer um histórico da vida do paciente, chamado anamnese, levando em conta as características de cada um. O fisioterapeuta Alexandre Pereira assistiu uma palestra sobre o método, durante uma viagem a São Paulo e ficou fascinado. "Achei essa forma de instigar o paciente a se conhecer, aliado à exercícios, massagens e alimentação balanceada, muito interessante. Estou estudando para utilizá-lo com meus pacientes".

Pessoas de qualquer faixa etária podem se submeter ao tratamento, sem contra-indicações. Porém, ele não é recomendado para pacientes com doenças terminais, devido ao alto grau de debilidade do organismo. Apesar de pouco difundida e praticada no Brasil, a mexcoterapia é uma alternativa ao tratamento ortodoxo feito com remédios e mostra que a cura pode estar nos sentimentos de cada um.

Saiba mais:

- Mexcoterapia: a essência e a cura numa análise holística do ser

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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Fique zen com o calor das pedras

Manoela Cabral

Pode parecer estranho utilizar pedras para fazer uma massagem relaxante. Afinal de contas, elas são sólidas e bem diferentes do toque macio das mãos. Mas, quando aquecidas, as pedras provocam reações no corpo que trazem sensação de bem-estar. Para diminuir o atrito com a pele, os terapeutas usam óleos aromáticos . Isso permite que a pedra deslize e torna os eu toque ainda mais agradável. De acordo com a massoterapeuta Katarina Couto, a massagem com pedras quentes é uma terapia de ação profunda que utiliza a força da natureza para equilibrar os chacras e possibilita a saúde do corpo, da mente e do espírito.

As pedras utilizas na massagem são de origem vulcânica, plutônica e sedimentar. Todas trazem uma herança energética e agem sobre o sistema nervoso e circulatório. O processo desencadeia reações fisiológicas e orgânicas que sedam ou energizam o corpo físico e mental. A massagem com pedras quentes utiliza técnicas da geoterapia, massoterapia e, principalmente, da termoterapia para curar.



As pedras são aquecidas a uma temperatura entre 40º e 50º graus e em seguida são colocadas em contato suave com pontos energéticos do corpo, melhorando o fluxo de energia vital e trazendo bem estar.“A massagem aquece também os músculos e promove um relaxamento, aliviando tensões e dores musculares persistentes. Auxilia no combate ao estresse e estimula a perda de peso. Além disso, melhora o fluxo de água no organismo e regula o metabolismo, evitando o mau funcionamento dos órgãos vitais”, afirma Katarina.

A energia gerada pela fricção das pedras sobre o corpo é chamada de piezoelétrica e tem o poder de diminuir inflamações, regenerar células e auxiliar no tratamento para a celulite. Também alivia os sintomas da TPM, a sensação de cansaço e auxilia no tratamento da gastrite.

Segundo Katarina cada sessão dura cerca de uma hora e a indicação é programada de acordo com as necessidades de cada paciente.

Saiba mais...

Malhação Facial


Pamela Medawar

Ao ler esse título com certeza você pensou: Será que não tem mais o que inventar? Mas se for analisar bem, se você capricha nos exercícios para manter o bumbum em alta e a barriga zerada, por que não fazer o mesmo para o seu rosto continuar firme e lisinho com o passar dos anos? O tempo castiga e não vai demorar muito para aparecer aquelas primeiras ruguinhas.

Para evitar o excesso de plásticas e botox, que deixa seu rosto com uma aparencia artificial, o ideal é fazer exercícios diariamente. “Os músculos da face também devem ser trabalhados para corrigir vícios de movimentação, o que acaba suavizando marcas de expressão”, defende Fernanda Almeida, terapeuta corporal.

A esteticista Fabiane Souza também defende a ginastica facial: “quem paralisa os músculos com a toxina botulínica pode perder o viço e o tônus da pele, porque a irrigação sanguínea fica comprometida”. Então meninas, vamos arregalar as sobrancelhas, mandar beijinho, apertar os olhos e armar um sorriso lindo. Exercitar os músculos faciais (apenas cinco minutinhos por dia) é a maneira mais natural de prolongar a sua juventude.

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Beleza Pura
Terra/Mulher

A beleza das cores a seu favor


Pamela Medawar

As cores que você usa falam muito sobre você. Saber escolher a cor certa em qualquer circunstância faz com que seja valorizado o que há de melhor, tornando você uma mulher mais bonita e atraente. Essas escolhas se dão por meio da combinação e contraste entre as cores do que você veste e as que você usa em seu cabelo, e tem nos seus olhos e pele.

Para classificar as colorações pessoais, as cores são divididas, por tipos étnicos, em quatro grupos: primavera, verão, outono, inverno e apontam os tons e cores que iluminam, rejuvenescem e harmonizam a aparência ou que causam efeitos contrários. O mesmo se aplica às estampas, aos metais dos acessórios e até às pedras de bijus ou jóias. Usar a cor certa não significa se prender a apenas pouca colorações, mas sim entender quais os tons de cores que jogam a seu favor.

PRIMAVERA - (pele rosada, pêssego, bege; cabelos loiros, ruivos, castanhos dourado, branco; olhos azuis, verdes claros, castanhos dourados): cores intensas; estampas pequenas; metais: ouro fosco e prata; pedras; turmalinas, água marinha e topázio.

VERÃO - (pele bem clara e morena rosada; cabelos loiro muito claro ou acinzentado, castanho avermelhado, grisalho azulado; olhos azuis, verdes): cores suaves; estampas delicadas, florais pequenos;metais: prata e ouro branco: pedras: quartzo rosa, pérolas e safira rosa.

OUTONO – (pele morena dourada, pêssego, marfim, mulata dourada; cabelo vermelho, acobreado, castanho (dourado, acaju e escuro), ruivo, olhos verdes, castanhos, raramente azuis): cores terrosas; estampas geométrias; metais: ouro velho e fosco, bronze e cobre; pedras: coral, opala, ágata.

INVERNO – (pele branca ou bege rosada, mulata e negra; cabelo castanho, loiro platinado, branco, grisalho e vinho; olhos castanhos, esverdeados ou azulados): cores vibrantes; estampas abstratas, pois grandes e listas; metais: prata e ouro branco; pedras: diamante, esmeralda e rubi.

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Falta de doação de ossos prejudica realização de transplantes ósseos no país

Valéria Cristina

São mais de 1,4 mil pessoas que aguardam, hoje, por cirurgias de transplante ósseo apenas no Estado do Rio de Janeiro. Esses são os dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), órgão do Ministério da Saúde, onde funciona o único Banco de Ossos público do Brasil. Desde 2006, o Into vem desenvolvendo campanhas com o intuito de chamar a atenção da sociedade para os problemas enfrentados pelos bancos de ossos brasileiros, que necessitam urgentemente de doadores.




















Fêmur passa por processamento antes de beneficiar pacientes ortopédicos


Na longa espera por uma doação de ossos há pessoas portadores de tumores ósseos que necessitam desse tipo de transplante para que a cirurgia de amputação seja evitada. Outros casos são os de pacientes com próteses de quadril ou de joelho que precisam ser trocadas devido ao desgaste do material. Muitos deles perdem a capacidade de locomoção devido ao agravamento do problema em função da falta de doação para a realização da cirurgia. Além de crianças portadoras de graves deformidades da coluna vertebral que necessitam de cirurgia corretiva, entre outros.


Os ossos de um único doador podem beneficiar entre 30 e 35 pacientes, e o banco de ossos do Into tem capacidade de armazenamento e processamento de tecido para realização de cerca de 600 transplantes por mês. No entanto, apesar dos investimentos do instituto, a falta de doadores faz com que a unidade opere bem abaixo de sua capacidade. O número de cirurgias vem caindo a cada ano. Em 2007, foram concretizadas 11 doações. Em 2008, até o mês de maio, foram apenas três doações. Segundo o último levantamento do Ministério da Saúde realizado em 2004, em todo o país foram registradas apenas 40 captações.


Entenda o processo de doação de ossos

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Entenda o processo de doação de ossos

Valéria Cristina

O processo de doação se desdobra em várias fases. Na primeira delas, o estabelecimento de saúde onde se encontra o doador deverá comunicar à Central Estadual de Transplantes sobre a possibilidade de uma nova doação. A equipe da Central, então, realizará exames à procura de indícios de doenças transmitidas pelo sangue, como hepatite, AIDS e toxoplasmose, que podem infectar o receptor. Durante os exames, o doador também pode ser excluído quando câncer, doenças reumáticas, infecciosas ou neurológicas são detectados. Além disso, a família deverá responder a um questionário clínico sobre o histórico de saúde do doador.

Quem deseja se tornar doador de ossos e tecidos, deve comunicar essa vontade à família. Isso porque, quando ocorrer o óbito, a cirurgia para retirada do osso somente poderá ser efetuada mediante autorização de parente próximo ou representante legal do doador.

Após essas investigações preliminares, a Central entrará em contato com o banco de tecidos-músculo-esqueléticos local para que a captação seja realizada. Os ossos e tecidos, então, serão encaminhados para o banco de ossos onde o tecido será processado e exames sorológicos, bacteriológicos, fúngicos, radiológicos e histopatológicos serão realizados para afastar os riscos para a saúde do receptor. No Rio de Janeiro, o trabalho de captação é feito exclusivamente pelo Into que criou, em 1989, o único banco de ossos do estado e o maior em capacidade instalada do país. Após a realização destes exames e do questionário, fica praticamente excluída a possibilidade de transmissão de doenças infecto-contagiosas através da doação. É importante esclarecer que após a retirada dos ossos, o corpo do doador é reconstruído de forma que sua aparência seja totalmente preservada.