Valéria Cristina
Os sinais que acusam maus-tratos são desnutrição, o aparecimento de escaras e de pequenas queimaduras, quedas contínuas e sem explicação. Além disso, o idoso fica triste, deprimido, com medo, assustado, apático. Ao serem questionados sobre essas lesões, eles costumam dar uma explicação não muito coerente. É o que explica a psicóloga Laura Machado. A especialista dá algumas dicas para que as famílias evitem que seus idosos sofram com maus-tratos:
- Ao contratar um profissional não significa que a família abandone o idoso, não pode se isentar da responsabilidade de supervisionar o funcionário. Essa supervisão implica em estar sempre conversando com o idoso. Quando ele está sendo bem tratado, fica sociável, alegre. Se a família começa a perceber que o idoso está calado, quieto, assustado, é hora de ficar atento.
Na pesquisa, Laura Machado mostra que no Brasil a família continua sendo a grande responsável pelos cuidados com os idosos. Geralmente quem cuida são as mulheres, que trabalham fora de casa, que são divorciadas, que também cuidam dos filhos e não podem contar com uma rede de apoio. Isso explica porque o maltrato também pode vir dos próprios familiares. Segundo a psicóloga, a população brasileira maltrata o idoso porque ela não tem condições de estar atento à melhor assistência que gostaria e por falta de apoio da iniciativa pública. Às vezes, as famílias não entendem que seus idosos sofrem de doenças como a demência e perdem a paciência, partindo para a agressão.
Assista ao vídeo do Terra Tv
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