domingo, 20 de abril de 2008

A busca do equilíbrio pela cores


Anne Rocha

Você já parou alguma vez para pensar que as cores podem curar? É justamente isso que a cromoterapia faz. Através da incidência de focos luminosos com as cores do espectro solar, a terapia busca estabilizar o campo eletromagnético das células e restaurar a saúde do paciente.
A cromoterapia é utilizada pela humanidade desde as antigas civilizações, na Grécia, China, Índia, mas principalmente, no antigo Egito, onde nasceu. Os médicos-sacerdotes tratavam os enfermos utilizando as cores de flores e pedras preciosas. Hoje em dia, é usada como medicina complementar e é considerada eficaz contra a enxaqueca. Segundo estatísticas da OMS (Organização Mundial de Saúde), a enfermidade acomete um terço da população mundial adulta.

A terapia também é utilizada como tratamento para outras disfunções orgânicas, como
pressão alta ou baixa, anemia, gastrite, úlcera, hepatite, hemorróidas, cálculos renais, bronquite, sinusite, conjuntivite e, até mesmo, queda de cabelo. As práticas são simples: o paciente pode se submeter a sessões, onde um aparelho específico incide raios coloridos sobre seu corpo, ou ainda, incluir as cores na sua rotina, pintando cômodos de sua moradia, tendo um cristal colorido sempre à mão, vestir roupas com a cor adequada ao seu caso e comprar lâmpadas coloridas para decorar seus ambiente.

A cromoterapeuta Ondina Balzano trabalha com a cura pelas cores desde 1989, quando um médico diagnosticou artrose em seus dois joelhos. O tratamento tradicional não funcionou e ela ficou desacreditada, achando que seu futuro seria em uma cadeira de rodas.
"
Amigos me falaram sobre a cromoterapia, mas confesso que não acreditava que apenas cores pudessem resolver o problema de ossos. Finalmente, resolvi fazer a experiência e, na primeira aplicação cromática, as dores diminuiram bastante. Após 12 aplicações eu estava recuperada: sem dores, caminhando normal e até subindo escadas", diz emocionada.

Após essa bem sucedida experiência, Ondina decidiu estudar a prática e levar a cura também para outras pessoas. A cromoterapeuta tem um currículo extenso de palestras e cursos que ministrou pela Brasil, além de possuir um consultório no Rio de Janeiro. "Em 14 anos de trabalho atendi cerca de 7.000 pacientes, o que dá uma média 500 pacientes ao ano. Excluindo 2 meses por ano entre férias e viagens, fica a média de 50 pacientes por mês", estima.

A estudante de enfermagem Priscila Ribeiro conta que iniciou um tratamento através das cores para se acalmar. Sentia-se muito nervosa, estressada, e decidiu experimentar. "Aconselhada por um especialista, comprei uma lâmpada azul para o abajur do meu quarto, cristais, e faço sempre mentalização. Além disso, quando estou com raiva, escrevo tudo que me aflige em um papel, também azul. Os resultados foram ótimos, elevei minha qualidade de vida".

Muita gente ainda desconfia da cromoterapia, que, a exemplo do que acontece com outras práticas naturais, é vista com preconceito. Para quem garante que ela não funciona, sem nem mesmo ter experimentado, vale salientar: seu nome consta da relação das principais terapias alternativas ou complementares reconhecidas pela OMS em 1976, de acordo com a Conferência Internacional de Atendimentos Primários em Saúde de 1962. Essa relação foi ratificada pela OMS em 1983, através do Diretor Geral da World Health Organization-OMS, Dr. Halfdan Mahler, e pelo Diretor do Programa de Medicinas Tradiconais da OMS, Dr. Robert Bannerman.T.



O que cada cor faz:

Vermelho: Ativador da circulação e sistema nervoso;


Rosa forte: Age como desobstruidor e cauterizador das veias, vasos e artérias e eliminador de impurezas no sangue;


Rosa: ativador, acelerador e eliminador de impurezas do sangue;


Laranja: energizador e eliminador de gorduras em áreas localizadas;


Amarelo forte: fortificante do corpo, age em tecidos internos;


Amarelo: reativador, desintegrador de cálculos, purificador do sistema e útil para a pele;


Verde forte: anti-infeccioso, anti-séptico e regenerador;


Verde: energia de limpeza, vaso-dilatador e relaxante dos nervos;


Azul forte: lubrificante das juntas e articulações;


Azul: sedativo, analgésico, regenerador celular dos músculos, nervos, pele e aparelho circulatório;


Índigo: anestésico, coagulante e purificador da corrente sanguínea. Limpa as correntes psíquicas;


Violeta: sedativo dos nervos motores e sistema linfático, cauterizador das infecções e inflamações.

Disfunções e cor indicada:


- Indigestão, hepatite, icterícia, fígado, vesícula-biliar, pâncreas, rins, intestinos, espinhas e afecções da pele (Amarelo);


- Asma, bronquite e pulmões (Laranja);


- Problemas sanguíneos, feridas, infecções e cistos mamários (Verde);


- Resfriado, sinusite, infecção do ouvido, estresse, tensão nervosa, reumatismo agudo e articulações (Azul forte);


- Inflamação de garganta, tireóide, prisão de ventre e espasmos (Azul);


- Inflamações dos olhos, catarata, glaucoma, cansaço ocular, epistache (sangramento nasal) e nevralgias (Índigo);

- Incontinência urinária e psicoses (Violeta).

Fonte: http://www.mistico.com/p/cromoterapia.html

Saiba mais:

- Palavra de quem experimentou
- Ondina Balzano

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