quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Homeopatia Parte I - O mistério da memória da água

Gabriel Schilling

A homeopatia consiste na determinação da patologia do paciente levando em consideração seu estado físico e psicológico. Apontado o mal físico, extrai-se a substância igual à doença e aplica-se no paciente doses pequenas dessa substância, tendo por objetivo estimular as defesas do corpo - é o que explica o médico homeopata e especialista no assunto, Dr. Fernando Pitanga.

Ele explica que diferente da vacina, que não poderia ser uma boa comparação por ser restrita, a homeopatia leva em consideração o paciente como um todo. "Quando ele adoece do pulmão, não está doente só do pulmão, ele adoece todo; por mais que o pulmão seja um orgão que esteja chamando mais a atenção da doença, já é na verdade um resultado de algo que começou muito antes e em outro lugar", afirma.
Existe um estudo da memória da água sobre o qual muitos médicos alopatas não dão o menor crédito. Dr. Pitanga confirma que nem todos os graus de diluição apresentam a
ação da memória da água, porém "diluído em 20 vezes, ou em outros números específicos há uma ação muito melhor. Diluído em 19 ou 21 vezes, não há memória alguma. Isso é inexplicável. Muita coisa é inexplicável, mas é fato, não dá para negar o fato", afirma.
Para endossar, ele fala dos experimentos com sal de cobre que foram feitos já na década de 20: "Puro, ele cristaliza de forma exagonal. Se tiver alguma impureza de ferro, ele vai cristalizar de forma pentagonal. Acrescentaram ao sal de cobre puro o ferro diluido homeopaticamente, além do número de arrogados, isto é, sem ter mais molécola nenhuma de ferro. O sal de cobre se cristalizou pentagonalmente como se estivesse em presença de ferro em substância".
E em relação aos médicos céticos que dizem que é impossível algo como a água manter a memória após uma diluição feita milhares de vezes, Dr. Fernando diz que para falar de impossível, o cara tem que ser muito metido a deus. "A acupuntura existe na China há 5 mil anos, tudo baseado em observação. Um cara desses, conservador, não pega pra estudar uma coisa que é diferente do paradigma dele. Dentro do paradigma newtoniano essas coisas não funcionam, mas isso é uma visão limitada, quadrada, quaternária, cartesiana. Eu lido com pacientes, com fatos, não com especulação filosófica, especulação científica."

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