O desejo de chegar ao verão com o corpo bonito e os músculos bem torneados, além de lotar as academias, faz com que muitas pessoas acabem optando pela maneira mais rápida – e, muitas vezes, a mais perigosa – de entrar em forma: os suplementos alimentares e vitamínicos. As conseqüências para quem usa esses produtos sem a orientação de um médico ou nutricionista
incluem desde problemas nos rins e no fígado, até a hipertensão e alterações na libido. Eles causam uma mudança do metabolismo, o que pode levar a um desgaste dos órgãos e gerar várias doenças. Toda alimentação e prescrição têm que ser individualizadas. O grande problema é a autoprescrição ou a indicação feita por pessoas não preparadas. Apesar dos riscos, quem convive no ambiente das academias sabe que essa é uma prática comum. Muitos profissionais de academias indicam suplementos e até aplicam anabolizantes. Os suplementos alimentares só são necessários em casos específicos de pessoas em recuperação de alguma doença ou de problemas
com o metabolismo do organismo. "Se a alimentação for equilibrada e balanceada – com grãos, frutas, cereais, verduras, proteínas de origem animal e massas -, com todos os elementos que o organismo precisa, ela já está completa e os suplementos
não são necessários. Eles só são indicados para corrigir um problema de doença ou no caso de alguns atletas, para repor calorias perdidas no exercício que executam profissionalmente" - explica a nutricionista Claudia Mauro, da academia Forma Total, localizada em Botafogo, Zona Sul do Rio. Na internet, há diversos fóruns de discussão e de trocas de informações sobre o uso de suplementos alimentares e anabolizantes. Muita gente que decide usar um desses produtos com base em experiências de outras pessoas acabam correndo riscos. Os minerais, por exemplo, se ingeridos em quantidade excessiva, provocam uma sobrecarga renal. O resultado são doenças renais e até mesmo hipertensão. Já as proteínas em excesso podem prejudicar os rins.
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