terça-feira, 30 de outubro de 2007

Dislexia: é preciso identificar o quanto antes



Carmen Cerqueira

A dislexia é uma deficiência de aprendizado e muitas crianças sofrem com isso. Elas têm dificuldade para aprender a ler, escrever, soletrar etc. As palavras se tornam difíceis, mas isso não quer dizer que os disléxicos não são capazes de aprender. Muitas crianças apresentam um grau superior de inteligência, o que existe é a dificuldade de assimilar as palavras. Segundo pesquisas realizadas, 20% de todas as crianças sofrem de dislexia.
É preciso muito cuidado para não confundir dislexia com preguiça ou falta de ânimo para estudar. Pais e professores devem identificar os sinais e sintomas. A criança disléxica fica frustrada e às vezes tem problemas de comportamento em casa ou em sala de aula. Tudo isso por causa da confusão que acontece.

Dislexia não significa falta de inteligência, existem tratamentos que curam. Muitas personalidades, profissionais e inventores são disléxicos; Thomas Edison, “o inventor dos inventores”, a autora Agatha Christie que já vendeu diversos livros são alguns exemplos.

A dislexia é hereditária, as causas são genéticas e neurobiológicas. Os tratamentos estimulam a capacidade do cérebro, a chance de corrigir as falhas nas conexões cerebrais é enorme. Os disléxicos processam as informações e mensagens em uma área diferente do cérebro. Se for tratada na criança o quanto antes, pode ser curada por completo.

Os tratamentos ajudam a reconhecer sílabas, sons, palavras e frases. Tudo exige muita atenção e cuidado. Muitas crianças inteligentes sofrem com a dislexia por isso é preciso identificar os sintomas.

Psicólogos e fonoaudiólogos são os responsáveis na hora de tratar a dislexia. “Muitas crianças tem essa deficiência para aprender. A família confunde com problemas emocionais e a escola não identifica a dislexia. Quem perde com isso é a criança. O tratamento equilibra a vida de quem é disléxico e cada caso é um caso”, diz o psicólogo Álvaro Mesquita.

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