A vida apressada dos dias de hoje diminui o tempo que as mulheres tem de cuidar da saúde e do corpo. Para atender a necessidade desse público carente de exercício físico, academias surgem no país com uma nova proposta: o circuito de 30 minutos para mulheres. A técnica, que surgiu nos Estados Unidos na década de 90, vem conquistando muitas adeptas no Brasil, principalmente nas grandes cidades. Há menos de dois anos, já foram inauguradas mais de 20 academias especializadas em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Vitória.“O processo é fácil, rápido e oferece bons resultados. A pessoa perde cerca de 300 a 400 calorias em 30 minutos de malhação”, afirma a professora de Educação Física Vivian Almeida. Segundo ela, o método funciona porque mantém a freqüência cardíaca elevada, o que faz o indivíduo perder calorias e ganhar condicionamento vascular.
O circuito é realizado com cerca de 16 aparelhos hidráulicos dispostos em círculo. As alunas seguem o programa ouvindo uma gravação que comanda a hora de trocar de estação. O tempo médio em cada aparelho são de 30 a 40 segundos. Entre um equipamento e outro, a aluna também vai passar por plataformas ou minicamas elásticas. Nelas, são feitos os exercícios aeróbicos. O ciclo todo é repetido uma ou duas vezes.
Mesmo com críticas das mulheres que não fazem parte do "clube da Luluzinha", as que participam do clube defendem o espaço. "Eu adorei a idéia de ser só para mulheres. Nas academias convencionais, há sempre um grupinho de meninas que ficam paquerando o professor e isso é péssimo. Certa vez, passei uma aula inteira fazendo exercício errado pela 'distração' do professor", conta a empresária de 57 anos Laura Schneider.
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