Cada vez mais os rótulos e embalagens dos alimentos trazem informações importantes para o consumidor. Algumas são exigidas por lei federal, como os avisos: “Contém glúten” ou “Não contém glúten”.
O glúten é encontrado nos cereais, como trigo, centeio, aveia e cevada. Algumas pessoas têm alergia a essa proteína, e nestes casos, ele atua como um verdadeiro inimigo.
“A intolerância ao glúten geralmente se manifesta na infância, mas também pode ocorrer em qualquer idade, inclusive a adulta”, esclarece a nutricionista Carla Silveira.
Os sintomas mais comuns são dores de barriga, diarréias, vômitos, gases e retenção de líquidos, que levam a um quadro de desnutrição, perda de peso e anemia.
Segundo a Drª Carla Silveira o glúten provoca no organismo do celíaco um processo alérgico, causando atrofiamento e achatamento nas vilosidades do intestino delgado, que dificulta a absorção de nutrientes.
O diagnóstico pode ser feito através de um exame de sangue e uma biópsia do intestino delgado e o tratamento consiste em retirar totalmente os alimentos que contenham glúten da alimentação do indivíduo pela vida inteira.
“Não é necessário o uso de nenhum tipo de medicação e, hoje, os celíacos têm a sua disposição grande variedade de alimentos que não contém glúten no mercado”, acrescenta a nutricionista.
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