Monique Azeredo
Se para os adultos levar a sério uma dieta alimentar é uma tarefa árdua, para crianças e adolescentes é uma missão quase impossível. Em meio a tanta oferta atraente nas lanchonetes e cantinas de escola, fica difícil resistir aos vilões da saúde. O problema não está em comer esses lanches, mas no seu consumo excessivo e na substituição de verduras, legumes e frutas por alimentos ricos em gordura.
Segundo Sandra Mendonça, especialista em nutrição clínica e obesidade, doenças como colesterol alto e diabetes, estão mais relacionadas ao que é ingerido diariamente do que com a hereditariedade. Por isso, os pais devem conversar e negociar com os filhos. Ela afirma que não é necessário cortar o doce totalmente, mas reduzir a freqüência da ingestão destes. "O ideal é permitir apenas 3 vezes por semana e nos outros dias fazer com que a criança coma fruta", sugere Sandra.
A fruta é rica em frutose, que é um açúcar saudável. Já a melancia e a uva, por exemplo, são ricas em glicose, uma vez ingerida essa substância chega a corrente sanguínea rapidamente. Esse processo faz saciar a vontade que o indivíduo tem de comer doce.
As bolachas recheadas devem ser cortadas do cardápio sem direito a negociação, pois são ricas em gordura trans, um mal responsável pelo aumento do colesterol ruim - HDL e redução dos níveis do colesterol bom - HDL. Já as fibras não podem ficar fora do cardápio diário. Elas são encontradas na alface, nos legumes e nas frutas. "A fibra é fundamental. Recomenda-se que seja ingerida de 25 a 35 mg por refeição", ensina Sandra. Ela alerta ainda para o perigo da mistura exagerada e equivocada das fibras. Quem mistura leite, linhaça, granola, farelo de aveia, farelo de trigo e bebe no café da manhã pode aumentar o triglicerio. O segredo está no equilíbrio.
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Um comentário:
Vc deveria estar pesquisando sobre pais que não pagam pensão alimentícia para seus filhos...Pense sobre esse tema..kkk
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