Mariana Tavares
O uso terapêutico de plantas para muitos é conhecido como curandeirismo, para outros não têm fundamento, porém, há quem acredite que faça muito bem à saúde, ajudando a tratar e curar doenças. O tratamento de doenças com plantas, conhecido como fitoterapia tem sido aplicado nas mais variadas especialidades médicas, entre elas a dermatologia e urologia.
Apesar do conhecimento da ação das plantas ter vindo de várias gerações, é necessário procurar um médico se a fitoterapia for adotada como tratamento. A farmacêutica Lívia Vidal, da farmácia de manipulação Nova Era, especializada em tratamento fitoterápico concorda: “O acompanhamento médico é essencial, pois há alguns remédios fitoterápicos que não podem ser utilizados por determinados pacientes. Eles têm que ser examinado antes para o tratamento adequado ser escolhido”.
A estudante Camilla Pinto é adepta da fitoterapia. Ela procurou o tratamento inicialmente para emagrecer. “Eu já tomei alcachofra, vários chás para emagrecer e agora estou cuidando de uma anemia com ervas também. Me sinto bem.”
A dona-de-casa Lenita Oliveira planta ervas em seu sítio em Araras e as colhe para fazer chás em casa para toda a sua família. “Até meus vizinhos me procuram para tomar meus chás. Isso passa de geração para geração. Minha avó passou seus conhecimentos para minha mãe, que passou para mim. E eu já estou até passando para os meus netos”.
Ervas como camomila, carqueja, alcachofra trazem muitos benefícios à saúde. Tratam desde cólicas até anemias. Porém, a farmacêutica Lívia ainda ressaltou que “plantas medicinais, apesar de trazerem benefícios à saúde, podem interferir na ação de remédios convencionais. É preciso ter cuidado”. Além de todos os benefícios à saúde, “esse tratamento é muito mais barato do que os tratamentos convencionais”, completa.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
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