Cresce cada vez mais uma tendência que tem preocupado principalmente
pediatras no mundo todo: a diminuição do tempo de amamentação dos
bebês. Por questões de vaidade, muitas mães estão abdicando deste
acontecimento tão importante para o desenvolvimento de seus bebês,
com medo de prejudicar a sua beleza física.
O aleitamento materno contém nutrientes e enzimas perfeitamente
balanceadas, que contém substâncias imunológicas que protegem o bebê
e dão tudo o que ele precisa nos primeiros meses da sua vida.
Enquanto tem mães que reconhem a importância do leite materno e
amamentam seus filhos até quando não podem mais, outras estão
abrindo mão desse benefício que faz tão bem para o bebê com medo de
prejudicar a firmeza de seus seios.
Com a amamentação, a mãe continua com o vínculo que começou na
barriga, desde a fecundação de seus filho, e que durou por nove
meses. Eles continuam extremamente ligados porque a criança sente
total segurança na mãe e isso é muito importante.
Márcia Cristina, grávida de oito meses de Lucas e mãe de duas meninas de dez e doze anos, reconhece a importância do
leite materno e confirma o seu compromisso com o filho:
- Vou a amamentá-lo até quando puder porque sei como vai ser
importante para ele o meu leite, que será o alimento mais puro e
mais rico que ele vai ter nos seus primeiros meses.
Perguntada sobre o conceito de vaidade, ela é taxativa:
- Vaidade nenhuma vai roubar esse momento que terei com meu filho.
Amamamentei as minhas duas outras filhas, irei amamentar esse, e
tenho certeza que ficarei mais bonita por isso.
Infelizmente, não são todas as mamães que podem amamentar. Íris
Carvalho só teve leite por dois meses nas duas gestações que teve e
se intristece por não ter podido amamentar os seus dois filhos:
- Era muito triste quando eu sentia os meus filhos puxando o meu
peito e não saia mais leite. Tive que começar a dar outros alimentos
mais cedo e eles não tiveram a oportunidade de se alimentar com a
riqueza do leite materno.
Entretanto tem mamães que preferem não se arricar. É o caso de
Cláudia novaes, grávida de sete meses de uma menina, que assume que
não pretende amamentá-la, pelo menos não por muito tempo:
- A criança pode ser muito saudável se alimentando de outras coisas
também. Essa conversa de que o leite materno é essencial não faz
muito sentido. E as mães que não produzem muito leite? E os seus
bebês? Continuam muito saudáveis e sobrevivem!
É importante que todas as mães tenham a consciência da
responsabilidade que tem com os seus filhos e que procurem hoje e
sempre dar todas as condições para que suas crianças sejam saudáveis
ao máximo. Porque elas merecem.