Monique AzeredoCansaço ao acordar, dores no corpo, irritação, desânimo e mal humor. Características como essas podem sinalizar um problema que atinge a boa parte da população mundial atualmente: a insônia. O estresse provocado pelo volume de informações a absorver, pelo excesso de tarefas e preocupações do dia-a-dia é um dos fatores que costuma prejudicar e comprometer a qualidade do sono. Porém, a insônia crônica requer avaliação profissional. Segundo especialistas, é fundamental descobrir o que realmente está causando a dificuldade para dormir, pois a ausência de sono pode prejudicar a saúde física e mental das pessoas.
De acordo com a Sociedade Brasileira do Sono, a prevalência de insônia nas populações, varia de 30 a 50%. Já a prevalência de insônia crônica é de cerca de 10%. Estudos revelam que o problema deve ser analisado sob três aspectos: físico, psicológico e social. Geralmente, situações de ansiedade; depressão; ingestão de bebidas alcoólicas; dificuldades financeiras, familiares e profissionais e, até mesmo, hábitos errados (como tomar café antes de dormir) que adquirimos durante a vida podem causar o distúrbio.
Segundo Ana Maria Maurat, médica e especialista em psiquiatria pela UFRJ, há algumas dicas e técnicas de relaxamento que ajudam a minimizar o incômodo da insônia, como manter horários regulares para deitar e acordar. Ela afirma que tal prática ajuda a conservar uma regularidade do ritmo biológico. “Também é importante que o indivíduo durma apenas o suficiente para se sentir bem. Ficar na cama mais do que o necessário pode prejudicar o sono da noite seguinte”, adverte a médica. Entretanto, Ana Maria recomenda a quem sofre o transtorno que procure um profissional especializado para receber orientação sobre o tratamento mais adequado.
Saiba mais: Instituto do Sono
Sociedade Brasileira do Sono
